“É como um sonho acordado, que luta contra a satisfação de uma realidade conhecida,” diz Teresa Freitas (@teresacfreitas), de 24 anos, sobre suas imagens tão delicadas e surreais que lembram a pinturas. “Cada vez mais, me interessava explorar a característica pictórica da fotografia,” explica Teresa sobre como evoluiu seu estilo. “A qualidade ilustrativa das imagens resulta num paradoxo que me atrai: não pretendem esconder um mistério, mas têm uma estranheza que acompanha o visível.” Ela prefere não detalhar o processo que envolve a criação de cada imagem, justamente para não quebrar a aura de mistério que elas buscam evocar. “No entanto, posso dizer que é rara a altura em que planeio uma imagem na sua totalidade.” Estudante de belas artes em Lisboa, Teresa cresceu na casa dos avós em Cascais, uma vila à beira-mar nos arredores da capital. “A arte e cultura portuguesa estavam espalhadas em cada divisão, com pinturas no teto e azulejos nas paredes,” lembra. Hoje, esses elementos ainda se fazem presentes nos trabalhos de Teresa, que transforma paisagens típicas de Lisboa em quadros de surrealismo. “Lisboa é luz. Quem cá esteve, sabe quão especial a luz de Lisboa é. E a luz, na fotografia, é tudo.” Foto de @teresacfreitas
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